“O capitalismo brasileiro desenvolveu-se de tal
forma que atingiu patamares monopolistas
preservando sua posição subordinada ao centro do sistema. Por isso, boa parte
da riqueza produzida pela classe trabalhadora de nosso país aflui para as empresas
transnacionais que tem origem nos países que constituem o "centro" do
sistema. Isso ocorre tanto por mecanismos legais, através da lei de remessa de
lucros, como ilegais, tais como o superfaturamento das importações e
subfaturamento das exportações. A pressão sobre nossos salários e a
precarização das condições de trabalho, para que o "custo Brasil"
caia continuamente (junto com nossa qualidade de vida), torna-se muito maior.
À burguesia brasileira interessa a importação de capitais, pois é esta a condição necessária de seu desenvolvimento, que eleva a sua produtividade e dinamiza sua reprodução. A nós, trabalhadores, interessa que esta riqueza seja socializada entre os que a produzem e que a vida seja desmercantilizada. Por isso nossa luta só pode ser, ao mesmo tempo, anticapitalista e anti-imperialista. A auditoria de tais remessas é nosso primeiro passo. E é também para isso que lutamos para construir o Poder Popular.”
À burguesia brasileira interessa a importação de capitais, pois é esta a condição necessária de seu desenvolvimento, que eleva a sua produtividade e dinamiza sua reprodução. A nós, trabalhadores, interessa que esta riqueza seja socializada entre os que a produzem e que a vida seja desmercantilizada. Por isso nossa luta só pode ser, ao mesmo tempo, anticapitalista e anti-imperialista. A auditoria de tais remessas é nosso primeiro passo. E é também para isso que lutamos para construir o Poder Popular.”
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